NÃO ESQUEÇA O PRINCIPAL
Conta a lenda, que certa vez uma mulher pobre com uma criança no colo, ao passar diante de uma caverna, escutou uma voz misteriosa que lá de dentro dizia:
"Entre e apanhe tudo o que você desejar, mas não esqueça o principal.
Lembre-se porém de uma coisa: depois que você sair,
a porta se fechará para sempre!
Portanto, aproveite a oportunidade, mas não esqueça o principal..."
A mulher entrou na caverna, e lá encontrou muitas riquezas.
Fascinada pelo ouro e pelas jóias, pôs a criança no chão e começou a juntar ansiosamente tudo o que podia em seu avental.
A voz misteriosa então, falou novamente:
"Você só tem oito minutos."
Esgotados os oito minutos, a mulher carregada de ouro
e pedras preciosas, correu para fora da caverna e a porta se fechou...
Lembrou-se então, que a criança ficara lá dentro e que a porta estava fechada para sempre!
A riqueza durou pouco, e o desespero durou para toda a vida.
O mesmo acontece às vezes conosco.
Temos muitos anos para vivermos neste mundo e uma voz sempre nos adverte:
- Não esqueça o principal!
E o principal são os valores espirituais, a oração, a vigilância, a família, os amigos, a vida! Mas a ganância, a riqueza, os prazeres materiais nos fascinam tanto, que o principal vai ficando sempre de lado...
Assim, esgotamos o nosso tempo aqui e deixamos de lado o essencial: Os tesouros da alma...
Que jamais esqueçamos o principal ...o único digno de toda glória:JESUS!
Autor Desconhecido
A Águia
A águia é a ave que possui a maior longevidade da espécie, chega a viver cerca de 70 anos.
Porém, para chegar a essa idade, aos 40 anos, ela precisa tomar uma séria e difícil decisão. Aos 40 anos, suas unhas estão compridas e flexíveis e já não conseguem mais agarrar as presas das quais se alimenta.
O bico, alongado e pontiagudo, se curva, apontando contra o peito. Estão as asas, envelhecidas e pesadas, em função da grossura das penas, e, voar aos 40 anos, já é bem difícil!
Nessa situação a águia só tem duas alternativas:
Deixar-se morrer...ou enfrentar um dolorido processo de renovação que irá durar 150 dias.
Esse processo consiste em voar para o alto de uma montanha e lá se recolher, em um ninho que esteja próximo a um paredão.
Um lugar de onde, para retornar, ela necessite dar um vôo firme e pleno. Ao encontrar esse lugar, a águia começa a bater o bico contra a parede até conseguir arrancá-lo, enfrentando corajosamente a dor que essa atitude acarreta.
Espera nascer um novo bico, com o qual irá arrancar as suas velhas unhas, com as novas unhas ela passa a arrancar as velhas penas.
E só após cinco meses, "renascida", sai para o famoso vôo de renovação, para viver, então, por mais 30 anos.
Muitas vezes, em nossas vidas, temos que nos resguardar, por algum tempo, e começar um processo de renovação.
Devemos nos desprender das (más) lembranças, (maus) costumes, e outras situações que nos causam dissabores, para que continuemos a voar.
Um vôo de vitória, somente quando livres do peso do passado (pesado), poderemos aproveitar o resultado valioso que uma renovação sempre traz.
Destrua, pois, o bico do ressentimento, arranque as unhas do medo, retire as penas das suas asas dos maus pensamentos e alce um lindo vôo para uma nova vida.
Um vôo de vida nova e feliz...
Autor desconhecido
Deus Nunca Erra
Há muito tempo, num Reino distante, havia um Rei que não acreditava na bondade de Deus.
Tinha, porém, um súdito que sempre lhe lembrava dessa verdade.
Em todas situações dizia:
- Meu Rei,
Não desanime, porque Tudo que Deus faz É Perfeito. Ele Nunca erra!
Um dia, o Rei saiu para caçar juntamente com seu súdito, e uma fera da floresta atacou o Rei.
O súdito conseguiu matar o animal, porém não evitou que sua Majestade perdesse o dedo mínimo da mão direita.
O Rei, furioso pelo que havia acontecido, e sem mostrar agradecimento por Ter sua vida salva pelos esforços de seu servo, perguntou a este:
- E agora, o que você me diz ? Deus é bom ?
Se Deus fosse bom eu não teria sido atacado, e não teria perdido o meu dedo.
O servo respondeu:
- Meu Rei, apesar de todas essas coisas, somente posso dizer-lhe que Deus é bom, e que mesmo isso, perder um dedo, é para seu bem ! Tudo que Deus faz é Perfeito.
Ele Nunca erra !!!
O Rei, indignado com a resposta do súdito, mandou que fosse preso na cela mais escura e mais fétida do calabouço.
Após algum tempo, o Rei saiu novamente para caçar e aconteceu dele ser atacado, desta vez por uma tribo de índios que vivia na selva. Estes índios eram temidos por todos, pois sabia-se que faziam sacrifícios humanos para seus deuses. Mal prenderam o Rei, passaram a preparar, cheios de júbilo, o ritual do sacrifício.
Quando já estava tudo pronto, e o Rei já estava diante do altar, o sacerdote indígena, ao examinar a vitima, observou furioso:
- Este homem não pode ser sacrificado, pois é defeituoso !
Falta-lhe um dedo !
E o Rei foi libertado.
Ao voltar para o palácio, muito alegre e aliviado,
Libertou seu súdito e pediu que viesse em sua presença.
Ao ver o servo, abraçou-o afetuosamente dizendo-lhe:
- Meu Caro, Deus foi realmente bom comigo! Você já deve estar sabendo que escapei da morte justamente porque não
tinha um dos dedos. Mas ainda tenho em meu coração uma grande dúvida:
Se Deus é tão bom, por que permitiu que você fosse preso da maneira como foi?
Logo você, que tanto o defendeu?!
O servo sorriu e disse:
- Meu Rei, se eu estivesse junto contigo nessa caçada, certamente seria sacrificado em teu lugar, pois não me falta dedo algum! Portanto, lembre-se sempre:
TUDO O QUE DEUS FAZ É PERFEITO. ELE NUNCA ERRA!
Autor Desconhecido
De Joelhos é Melhor
Você nunca estará, em posição tão alta como quando está ajoelhada.
Um dia tempestuoso, acompanhada de dois guias experientes, uma mulher escalou a montanha Weisshorn, nos Alpes Suíços.
Quando se aproximavam do pico, a mulher, - vibrando de emoção pelo magnífico panorama diante de si - deu um salto para frente e quase foi levada por uma rajada de vento.
Um dos guias a segurou, forçando-a a se abaixar, e disse:
- De joelhos, madame! A senhora só estará segura aqui se ficar de joelhos.
Temos o hábito de achar que "de joelhos" é a posição típica para orar, mas a conversa com Deus não se limita a posições. Ele nos ouve... sempre.
Certa vez, três senhoras cristãs estavam conversando a respeito das "melhores" posições para orar. Uma delas falou da importância de encostar a palma de uma das mãos na outra e aponta-las para cima.
A segunda defendeu que a melhor posição para orar era estender-se ao chão. A terceira achou que orar em pé era melhor que de joelhos. Enquanto conversavam, um reparador de linhas telefônicas que trabalhava nas proximidades, ouvia o que elas diziam. Finalmente, ele não se conteve e participou da conversa:
- Descobri que a oração mais poderosa que já fiz foi quando eu estava dependurado de cabeça para baixo num poste, suspenso a 12 metros do chão.
O importante não é a posição em que você ora, mas o fato de você estar orando!
Autor Desconhecido
PEIXE FRESCO
Os japoneses sempre adoraram peixe fresco. Porém as águas perto do Japão não produzem muitos peixes, há décadas. Assim, para alimentar a sua população, os japoneses aumentaram o tamanho dos navios pesqueiros e começaram a pescar mais distante do que nunca. Quanto mais longe os pescadores iam, mais tempo levava para o peixe chegar.
Se a viagem de volta levasse mais do que alguns dias, o peixe já não era mais fresco e os japoneses não gostaram do gosto desses peixes. Para resolver este problema, as empresas de pesca instalaram congeladores em seus barcos. Eles pescavam e congelavam os peixes em alto-mar.
Os congeladores permitiram que os pesqueiros fossem mais longe e ficassem em alto-mar por muito mais tempo. Os japoneses conseguiram notar a diferença entre peixe fresco e peixe congelado e, é claro, eles não gostaram do peixe congelado. Então, as empresas de pesca instalaram tanques de peixe nos navios pesqueiros. Eles podiam pescar e enfiar esses peixes nos tanques, como "sardinhas". Depois de certo tempo, pela falta de espaço, eles paravam de se debater e não se moviam mais. Eles chegavam vivos, porém cansados e abatidos.
Infelizmente, os japoneses ainda podiam notar a diferença do gosto. Por não se mexerem por dias, os peixes perdiam o gosto de frescor. Os consumidores japoneses preferiam o gosto de peixe fresco e não o gosto de peixe apático. Como os japoneses resolveram este problema? Como eles conseguiram trazer ao Japão peixes com gosto de puro frescor? Se você estivesse dando Consultoria para a Empresa de Pesca, o que você recomendaria?
Antes da resposta, leia o que vem abaixo: Quando as pessoas atingem seus objetivos tais como: quando encontram uma namorada maravilhosa, quando começam com sucesso numa Empresa nova, quando pagam todas as suas dívidas, ou o que quer que seja, elas podem perder as suas paixões. Elas podem começar a pensar que não precisam mais trabalhar tanto, então, relaxam. Elas passam pelo mesmo problema dos ganhadores de Loteria, que gastam todo seu dinheiro, o mesmo problema de herdeiros, que nunca crescem, e de donas-de-casa, entediadas, que ficam dependentes de remédios de tarja preta.
Para esses problemas, inclusive no caso dos peixes dos japoneses, a solução é bem simples. L. Ron Hubbard observou, no começo dos anos 50: "O homem progride, estranhamente, somente perante a um ambiente desafiador". Quanto mais inteligente, persistente e competitivo você é, mais você gosta de um bom problema. Se seus desafios estão de um tamanho correto e você consegue, passo a passo, conquistar esses desafios, você fica muito feliz. Você pensa em seus desafios e se sente com mais energia. Você fica excitado e com vontade de tentar novas soluções. Você se diverte.
Você fica vivo! Para conservar o gosto de peixe fresco, as empresas de pesca japonesas ainda colocam os peixes dentro de tanques, nos seus barcos. Mas, eles também adicionam um pequeno tubarão em cada tanque. O tubarão come alguns peixes, mas a maioria dos peixes chega "muito vivo". E fresco no desembarque. Tudo porque os peixes são desafiados, lá nos tanques.
Portanto, como norma de vida, ao invés de evitar desafios, pule dentro deles. Massacre-os. Curta o jogo. Se seus desafios são muito grandes e numerosos, não desista, se reorganize! Busque mais determinação, mais conhecimento e mais ajuda. Se você alcançou seus objetivos, coloque objetivos maiores. Uma vez que suas necessidades pessoais ou familiares forem atingidas, vá ao encontro dos objetivos do seu Grupo, da Sociedade e, até mesmo, da Humanidade. Crie seu sucesso pessoal e não se acomode nele. Você tem recursos, habilidades e destrezas para fazer a diferença.
"Ponha um tubarão no seu tanque e veja quão longe você realmente pode chegar".
Autor Desconhecido
As três Peneiras
Olavo foi transferido de projeto.
Logo no primeiro dia, para fazer média com o novo chefe, saiu-se com esta:
_ Chefe, o senhor nem imagina o que me contaram a respeito do Silva. Disseram que ele...
Nem chegou a terminar a frase, e o chefe aparteou:
_ Espere um pouco, Olavo. O que vai me contar já passou pelo crivo das Três Peneiras?
_ Peneiras? Que Peneiras, chefe?
_ A primeira Olavo, é a da VERDADE.
Você tem certeza de que esse fato é absolutamente verdadeiro?
_ Não. Não tenho, não. Como posso saber? O que sei foi o que me contaram. Mas eu acho que...
E, novamente Olavo é interrompido pelo chefe:
_ Então sua história já vazou a primeira peneira.
Vamos então para segunda peneira que é a da BONDADE.
O que você vai me contar, gostaria que os outros também dissessem a seu respeito?
_ Claro que não! Deus me livre, chefe!- diz Olavo, assustado.
_ Então, continua o chefe, sua história vazou a segunda peneira. Vamos ver a terceira peneira, que é a da NECESSIDADE.
Você acha mesmo necessário me contar esse fato ou mesmo passá-lo adiante?
_ Não, chefe. Pensando desta forma, vi que não sobrou nada do que eu ira contar – fala Olavo, surpreendido.
_ Pois é, Olavo! Já pensou como as pessoas seriam mais felizes se todos usassem essas peneiras? – diz o chefe sorrindo e continua:
_ Da próxima vez em que surgir um boato por aí, submeta-se ao crivo das Três Peneiras:
VERDADE – BONDADE – NECESSIDADE
Baseado em Sócrates
A última folhinha verde
Aconteceu no Hemisfério Norte.
O príncipe Danilo estava de cama, muito doente, com pneumonia.
Porém, mais forte do que a doença que lhe consumia os pulmões, era o profundo desânimo que lhe afetava a alma. O príncipe Danilo havia desistido de viver.
Sua filha, Robna, vinha vê-lo todos os dias e tentava animá-lo, relembrando-o de suas viagens, suas casas no campo e seus atos de bravura durante as várias guerras em que combateu.
Mas ele não reagia.
O príncipe Danilo havia desistido de viver.
Passava os dias inteiros na cama, olhando para a janela à sua frente e observando uma grande árvore que ia lentamente perdendo suas folhas, porque o outono havia chegado.
Uma manhã, quando sua filha tentava animá-lo, o príncipe Danilo disse:
_ Sabe, filha, quando aquela árvore perder a última de suas folhas, terá chegado a minha hora de morrer.
A moça imediatamente reagiu:
_ Que isso pai? Que tolice! Por que amarrar o seu destino ao destino de uma árvore? Por que ficar inventando coisas que o fazem sofrer?
Mas o pai não a ouviu, tão absorvido estava em sua própria melancolia.
A filha então compreendeu que existem momentos em que as palavras ficam muito pobres e não dão mais conta de acender uma luzinha no coração das pessoas. Resolveu agir.
Assim que seu pai adormeceu, Robna entrou no quarto com um pincel e um potinho de tinta verde. Subiu em um banquinho e pintou no vidro da janela, bem no rumo da árvore que seu pai olhava, uma folhinha verde.
Na medida em que o outono ia avançando e o inverno tomava o seu lugar, as folhas da árvore desprenderam-se todas e saíram dançando ao vento.
O príncipe observava cuidadosamente todos os seus movimentos. Observava especialmente uma certa folhinha verde muito persistente e tenaz, que não se movia do lugar e ficava agarrada à árvore, não importando quão forte fosse o vento, quão inclemente fosse a chuva.
Até que a neve chegou e cobriu a árvore com um manto branco. Mas, de sua cama, o príncipe Danilo havia atado o fio de sua vida àquela folinha verde e continuava olhando-a fixamente.
Foi assim que, agarrando-se a folhinha verde, o príncipe conseguiu atravessar o inverno de sua doença e o inverno de sua alma.
Quando a primavera chegou, muitas folhas verde-claras cobriram a árvore e a folhinha pintada na janela, Robna refletiu.
_ Espero que, algum dia, se o desânimo tomar conta de meu ser, alguém consiga me oferecer uma folhinha verde, para que eu possa receber, através dela, a seiva da vida.
Rosângela Alves